sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

DIAGNÓSTICO DE FIM DO MUNDO


em distopia por  em 16 de dez de 2012 às 00:45
Somos tantos. Diferentes culturas, ideologias, sociedades, conceitos, tabus que juntos trilham um caminho único que leva a tantas coisas boas e ruins. Isso nos faz capazes de pisar fora dos limites da Terra, a mesma que aniquilamos suicídas sem o menor pudor, sempre que possível. Proporcionalmente, os caminhos das veias e arterias do mundo representados nas sociedades e suas culturas seguem tortos e triunfantes. Mas sempre seguem.A riqueza dessa bola azul não elimina seus problemas, que são muito graves. A solução encontrada para os entraves do desenvolvimento tem levado à destruição dos recursos naturais, mas fez as mentes trabalharem e evoluirem, desde o polegar opositor ao transplante de células tronco. Aos poucos acompanhamos o tempo alcançar a velocidade da luz, como uma metáfora da forma como estamos vendo o mundo hoje; através das telas iluminadas. Não há mais controle. Ao tomar ciência da sua força destruidora e construtora que tem aqui, os homens não pensam em parar. Mas estão mais perto de mudar os sentidos dos caminhos.

Consciêntes da nossa sabedoria, nos movemos para um novo tempo sempre, mas o que significa isso quando o um tempo que passa por nós ao invés de nós passarmos por ele? Se acostumar com a mudança e o cíclo rápido das coisas pode ser muito eficiênte para chegarmos a uma época menos compromissada com o que não importa. A suspensão de pequenos e grandes desvios, hoje desnecesários traz à vista aquilo que realmente tem valor. Os sentidos e intuições são o que ainda nos faz humanos e situam aonde está a real sapiência do homo.
A arte, a natureza, a inteligência coletiva são elementos que devem reinar se quisermos um futuro mais simples e evolutivo. Como sabedores que somos casamos a tecnologia à nós mesmos e temos feito um uso razoável dela, controlando muito melhor as mazelas do corpo e da natureza. Encara-la como uma facilitadora da vida global nos levará muito mais lonje. Estarmos voltados totalmente para a intuição e para o conhecimento, depende de um novo sentido de globalização, um conceito que pouco tem a ver com a globalização que conhecemos, mas sim como um encontro e uso produtivo de toda criação feita.
Precisamos pensar em maneiras de voltarmos a ser um corpo só, com respeito as diferenças que serão vitais para o surgimento de um novo mundo quando esse acabar. Um fim que deve ir junto com a intolerância, a violência e ignorância. Um inicio que deve dar mais luz ao saber coletivo, mais espaço para grandes colaborações e a um reconhecimento mais no diferente do que no igual. Um mundo que sobreviva a muitos fins e se renove sempre, um mundo que seja uma boa escola para nossos filhos, um mundo que se pareça mais com o homem que sabe, que sabe.

Fonte.:Publicidade Perigosa
Acesse: http://lounge.obviousmag.org/conteudo_contundente/2012/12/diagnostico-de-fim-do-mundo.html

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